Pesquisa da UFMG usa tecnologia de filme ‘Avatar’ em estudo sobre movimento de crianças autistas

Alen Barić Silva
Alen Barić Silva
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Objetivo é contribuir para compreensão das dificuldades motoras enfrentadas por esse grupo, o que pode ser útil para identificá-las precocemente.

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão usando uma tecnologia aplicada na franquia “Avatar” para estudar o movimento de crianças com autismo.

O sistema de análise do movimento tridimensional funciona da seguinte forma: marcadores são colocados em pontos específicos do corpo das crianças, como articulações, e câmeras infravermelhas capturam a imagem em várias posições.

Esses registros são analisados e processados por softwares capazes de avaliar aspectos como postura, amplitude de movimento, velocidade a aceleração.

“No filme, usam a tecnologia para capturar o movimento dos atores e fazer com que a animação que eles criam por cima fique mais real, porque é um movimento real, e não desenhado. Aqui, nós usamos para analisar o movimento das crianças. A gente acredita muito que o movimento traz informações e diz sobre a história e as peculiaridades dos indivíduos”, explicou a fisioterapeuta e mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação (PPGCR) da UFMG Letícia Paes Silva.

Segundo ela, o estudo foi motivado pela observação do número crescente de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) encaminhadas para reabilitação terapêutica.

O objetivo é contribuir para a compreensão das dificuldades motoras enfrentadas por esse grupo, o que pode ser útil para identificá-las precocemente e monitorar a eficácia das intervenções realizadas.

“Alguns estudos têm mostrado que entender o movimento das crianças pode ser uma chave para um diagnóstico precoce lá na frente. A gente quer, primeiro, entender como são os movimentos e se é possível definir uma variável”, disse Letícia.

Segundo ela, o estudo foi motivado pela observação do número crescente de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) encaminhadas para reabilitação terapêutica.

O objetivo é contribuir para a compreensão das dificuldades motoras enfrentadas por esse grupo, o que pode ser útil para identificá-las precocemente e monitorar a eficácia das intervenções realizadas.

“Alguns estudos têm mostrado que entender o movimento das crianças pode ser uma chave para um diagnóstico precoce lá na frente. A gente quer, primeiro, entender como são os movimentos e se é possível definir uma variável”, disse Letícia.

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