Conforme comenta Ailthon Luiz Takishima, cirurgião com 30 anos de experiência, a cirurgia plástica é frequentemente associada à busca por autoestima e bem-estar, mas nem sempre é percebida como um procedimento médico que exige atenção e preparo. Entre os fatores que podem complicar o sucesso de uma cirurgia plástica, destacam-se a diabetes e o tabagismo. Portanto, essas condições, muitas vezes negligenciadas, podem aumentar significativamente os riscos e comprometer o resultado final.
Com isso em mente, ao longo desta leitura, vamos explorar como essas questões afetam a recuperação cirúrgica e por que é crucial discuti-las antes de qualquer procedimento.
Como a diabetes interfere na recuperação cirúrgica?
A diabetes é uma condição crônica que pode causar uma série de complicações na cicatrização de feridas, de acordo com o Dr. Ailthon Luiz Takishima. Pois, níveis elevados de glicose no sangue comprometem o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, dois fatores essenciais para a regeneração celular. Isso significa que pacientes com diabetes podem enfrentar um tempo de recuperação mais longo, além de estarem mais suscetíveis a infecções no local da cirurgia.
Além disso, a cicatrização deficiente pode levar a resultados estéticos insatisfatórios, o que contraria o objetivo principal da cirurgia plástica. Por isso, é determinante que o controle glicêmico seja rigorosamente mantido antes e depois do procedimento. Desse modo, uma consulta prévia com um endocrinologista pode ajudar a minimizar os riscos e garantir uma recuperação mais segura e eficiente.
Por que o tabagismo é tão prejudicial na cirurgia plástica?
O tabagismo é outro grande vilão para quem deseja realizar uma cirurgia plástica. Segundo o médico Ailthon Luiz Takishima, a nicotina presente no cigarro causa a constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue para os tecidos. O que dificulta a oxigenação e o fornecimento de nutrientes essenciais para a cicatrização. Como resultado, os fumantes têm um risco muito maior de desenvolver complicações, como deiscência de suturas (abertura dos pontos), necrose e infecções.
Aliás, assim como a diabetes, o tabagismo também pode comprometer os resultados estéticos, deixando cicatrizes mais evidentes ou irregulares. Assim sendo, médicos geralmente recomendam que os pacientes parem de fumar antes e depois da cirurgia. Essa pausa é essencial para que o corpo tenha melhores condições de se recuperar e para reduzir os riscos de complicações graves.
O risco da união das duas ameaças
Por fim, quando a diabetes e tabagismo estão presentes ao mesmo tempo, os riscos aumentam ainda mais A combinação dessas condições cria um cenário de baixa oxigenação e regeneração tecidual comprometida, dificultando ainda mais a cicatrização. Além disso, o sistema imunológico, já debilitado pela diabetes, enfrenta dificuldades adicionais para combater infecções devido aos efeitos do tabagismo.
Dessa maneira, essa união pode transformar um procedimento considerado de baixo risco em um processo cheio de complicações. Por isso, pacientes que apresentam ambas as condições devem ser extremamente cautelosos, como ressalta Ailthon Luiz Takishima. Assim sendo, uma abordagem multidisciplinar, envolvendo o cirurgião plástico, um endocrinologista e especialistas em tabagismo, é importante para garantir que o procedimento seja realizado com segurança.
A saúde em primeiro lugar para um bom resultado cirúrgico
Em suma, fica evidente que a diabetes e o tabagismo são fatores que exigem atenção redobrada em cirurgias plásticas. Já que ambos podem comprometer não apenas a recuperação, mas também os resultados estéticos e a saúde geral do paciente. Portanto, consultar especialistas, seguir as orientações médicas e adotar um estilo de vida mais saudável são passos importantes para minimizar os riscos. A beleza é importante, porém a saúde deve ser sempre a prioridade em qualquer procedimento médico.
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