Sob a visão do especialista Alex Nabuco dos Santos, o registro eletrônico de imóveis representa uma das maiores revoluções recentes na estrutura jurídica e operacional do mercado imobiliário brasileiro. Se você atua como investidor, gestor patrimonial, advogado ou incorporador, compreender o funcionamento e os benefícios do sistema digital é essencial para garantir segurança, agilidade e transparência nas transações imobiliárias. Continue a leitura e veja como a digitalização dos registros está redesenhando o ambiente jurídico e econômico do setor.
A modernização do sistema registral
À luz da transformação digital, o registro de imóveis eletrônico surge como resposta à necessidade de modernização de um sistema historicamente burocrático. O antigo modelo, baseado em processos físicos, atrasava transações, aumentava custos e abria brechas para litígios e fraudes documentais.
Conforme explica o empresário Alex Nabuco dos Santos, a digitalização dos registros não é apenas uma medida de eficiência, mas de segurança jurídica. Com a implantação do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (SREI), coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tornou-se possível consultar, protocolar e emitir certidões em ambiente digital, com autenticidade garantida por certificação eletrônica. Essa integração entre tecnologia e direito oferece previsibilidade e confiabilidade às operações, fortalecendo a confiança entre os agentes do mercado.
Agilidade, transparência e redução de riscos
Em conformidade com as diretrizes de governança do setor, a digitalização trouxe ganhos expressivos de produtividade e redução de riscos. Transações que antes levavam semanas podem agora ser concluídas em poucos dias, sem comprometer a segurança jurídica.
Como ressalta o especialista Alex Nabuco dos Santos, a eliminação de etapas presenciais e a rastreabilidade total dos atos registrários criam um ambiente mais transparente e auditável. A autenticidade digital impede falsificações e simplifica auditorias, o que é essencial para investidores institucionais e fundos imobiliários. Além disso, o novo formato reduz custos operacionais e amplia o alcance geográfico do registro, permitindo que operações sejam realizadas em qualquer parte do país sem deslocamentos físicos.

A convergência entre registro, tecnologia e governança
Sob outra perspectiva, o registro eletrônico se conecta a uma tendência global de integração entre dados públicos e privados. A interoperabilidade entre cadastros imobiliários, fiscos municipais e sistemas de cartórios cria uma base de informações que melhora a eficiência regulatória e a tomada de decisão.
Segundo o empresário Alex Nabuco dos Santos, a convergência tecnológica abre caminho para a formação de um verdadeiro ecossistema digital do mercado imobiliário. A integração de bancos de dados com inteligência artificial e blockchain pode, no futuro, permitir a verificação instantânea da titularidade, da cadeia dominial e de eventuais ônus sobre o imóvel. Essa infraestrutura reduz o risco jurídico e viabiliza operações financeiras complexas com maior segurança e liquidez.
Impactos econômicos e regulatórios para o setor imobiliário
Em paralelo, o registro eletrônico redefine as bases de competitividade do mercado. A digitalização facilita o acesso à informação e reduz as assimetrias entre grandes investidores e pequenos proprietários. Além disso, cria condições para expansão do crédito imobiliário, já que a verificação rápida da titularidade e dos ônus facilita a concessão de garantias reais.
De acordo com o especialista Alex Nabuco dos Santos, esse avanço beneficia tanto o mercado primário quanto o secundário de imóveis. Para incorporadoras, representa ganho de previsibilidade e redução de custos de financiamento; para fundos e investidores estrangeiros, amplia a confiança e a atratividade do mercado brasileiro. A solidez jurídica, antes limitada por processos lentos e fragmentados, passa a ser sustentada por sistemas automatizados, auditáveis e acessíveis em tempo real.
Desafios e caminhos para consolidação
Ainda que os ganhos sejam evidentes, a transição completa para o ambiente digital requer investimentos contínuos em infraestrutura, segurança da informação e capacitação. A padronização dos sistemas cartoriais e a interoperabilidade entre diferentes jurisdições continuam sendo desafios centrais para o avanço do registro eletrônico no país.
Como considera o empresário Alex Nabuco dos Santos, o sucesso desse processo depende da cooperação entre o poder público, os registradores e o setor privado. A consolidação de uma base nacional única de informações imobiliárias exigirá governança técnica e jurídica alinhada, além de políticas que garantam a integridade e a confidencialidade dos dados. O futuro do registro imobiliário será digital, mas sua credibilidade continuará fundamentada na segurança e na confiança das partes envolvidas.
Autor: Alen Barić Silva