Segundo o empresário e expert em embalagens plásticas Elias Assum Sabbag Junior, os efeitos surpreendentes dos microplásticos no organismo humano têm despertado crescente atenção da comunidade científica e do público em geral. Compreender como essas partículas microscópicas impactam a saúde é essencial para adotar medidas preventivas e incentivar mudanças no uso e descarte de plásticos. Entenda!
O que são microplásticos e como eles chegam ao organismo humano?
Os microplásticos são fragmentos de plástico com menos de 5 milímetros de diâmetro, originados da degradação de embalagens, roupas sintéticas, pneus e até de produtos cosméticos. Eles entram em contato com o corpo humano por meio da ingestão de alimentos e água contaminados ou pela inalação de partículas suspensas no ar. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, a exposição cotidiana a essas partículas é quase inevitável, o que torna urgente a busca por soluções que reduzam sua presença no ambiente.

Estudos mostram que os microplásticos podem se acumular no trato gastrointestinal, alterando a microbiota intestinal e interferindo na absorção de nutrientes. Essa presença pode provocar inflamações e estresse oxidativo, prejudicando o equilíbrio do organismo. Além disso, aditivos químicos presentes nos plásticos podem liberar substâncias tóxicas durante o processo de digestão. Esses impactos ainda estão sendo investigados, mas já indicam sérios riscos à saúde a longo prazo.
Os microplásticos afetam o sistema respiratório?
As partículas suspensas no ar podem ser inaladas, alcançando as vias respiratórias e até mesmo os alvéolos pulmonares. A exposição contínua está associada ao aumento de alergias, bronquite e até doenças respiratórias crônicas. A presença de microplásticos nos pulmões de pacientes já foi confirmada por pesquisas recentes, o que evidencia o potencial nocivo dessas partículas. Elias Assum Sabbag Junior explica que o fato de os microplásticos ultrapassarem barreiras biológicas mostra a gravidade da situação.
Pesquisas apontam que fragmentos microscópicos podem atravessar a parede intestinal e atingir a corrente sanguínea. Uma vez no sangue, os microplásticos podem circular por diferentes órgãos, desencadeando processos inflamatórios e aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Essa descoberta reforça a preocupação com os efeitos invisíveis que o contato diário com plásticos pode gerar no corpo humano.
Quais estratégias podem reduzir a exposição aos microplásticos?
Apesar da presença generalizada dos microplásticos no meio ambiente, algumas medidas ajudam a minimizar a exposição. Entre elas estão:
- Optar por filtros de água eficientes para reter partículas.
- Reduzir o consumo de plásticos descartáveis.
- Escolher roupas de fibras naturais, evitando a liberação de microfibras sintéticas.
- Apoiar políticas públicas e empresas comprometidas com práticas sustentáveis.
Como ressalta Elias Assum Sabbag Junior, a conscientização da população é indispensável para diminuir os riscos à saúde e promover um ambiente mais limpo.
O futuro da pesquisa sobre microplásticos e saúde humana
Embora os estudos sobre os microplásticos no organismo humano estejam em andamento, os resultados já obtidos indicam sérias consequências. A ciência busca entender a extensão desses efeitos e propor soluções inovadoras para reduzir a contaminação. O avanço de tecnologias de reciclagem, novos materiais biodegradáveis e regulamentações ambientais mais rígidas são caminhos promissores para enfrentar esse desafio.
Em suma, os efeitos surpreendentes dos microplásticos no organismo humano são um alerta claro de que a poluição plástica não afeta apenas o meio ambiente, mas também a saúde. A ingestão, a inalação e a circulação dessas partículas no corpo demonstram que o problema é mais amplo do que se imaginava. A adoção de hábitos conscientes, somada ao avanço científico e a políticas de responsabilidade ambiental, pode reduzir significativamente os riscos. Para Elias Assum Sabbag Junior, o futuro depende da união entre conhecimento, inovação e engajamento social para proteger tanto o planeta quanto a saúde das pessoas.
Autor: Alen Barić Silva