No contexto de alterações climáticas significativas vividas no Brasil, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) dá um passo importante no processo de investimento em ações de gestão do risco de desastres no estado de Minas Gerais. Nesta segunda-feira, 1º de julho, o CBMMG inaugurou o Laboratório de Ciência, Tecnologia e Inovação (LCTI) na Academia de Bombeiros Militar (ABM).
O Laboratório é a pedra fundamental do Centro Intersetorial de Pesquisas em Alterações Climáticas e Redução do Risco de Desastres (Cipard). A iniciativa visa aprimorar a prevenção e combate a desastres, desenvolver a pesquisa.
O major Vitor Leite, chefe do Cipard, citou a evolução histórica da ABM, seu reconhecimento como Instituição de Ensino Superior e também ressaltou a evolução do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão: “O crescimento expressivo em volume de cursos e discentes, cresceu significativamente, passando de 350 por ano até 2016 para cerca de 4000 por ano em 2023”. O oficial também ressaltou que as atividades de extensão igualmente ganharam relevância, somando mais de 500 horas só no Bacharelado em Ciências Militares, e que na pesquisa, a ABM apresenta mais de 1000 trabalhos acadêmicos realizados.
A solenidade contou com a presença do comandante-geral do CBMMG, coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, do deputado federal Pedro Aihara, representantes da Assessoria de Ensino Superior da Secretaria de Estado de Educação, da Polícia Civil, integrantes dos Grupos Temáticos Operacionais e outros militares da corporação, além de representantes de universidades federais parceiras. Também foi possível homenagear e reconhecer o apoio do Ministério Público de Minas Gerais, nesta realização promissora.
Estrutura
Com o apoio financeiro do Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o laboratório foi estruturado com equipamentos que potencializam o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa e experimentação.
O espaço utilizará equipamentos de alta tecnologia como: impressoras 3D, impressora de grandes formatos (mapas, plantas e outros), simulador de limites de inflamabilidade, simulador de fenômenos extremos do fogo, mesas modulares, tabletop (simulado de mesa) e demais equipamentos, com vistas a impulsionar estudos e pesquisas dos bombeiros.
Parcerias
O centro de pesquisas contará ainda com a colaboração de várias instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN); universidades federais de Juiz de Fora, Viçosa Itajubá, Uberlândia e Triângulo Mineiro; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e Universidade Federal Fluminense.
