Uma inovação desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais está chamando atenção por aliar tecnologia sustentável e eficiência energética. A tecnologia sustentável da UFMG consiste em um sistema que capta a energia gerada pelo movimento dos pedestres e a transforma em eletricidade. Aplicada nos corredores do Restaurante Universitário Setorial 2 (R.U.S.), no campus Pampulha, a solução representa um passo importante rumo à adoção de sistemas autônomos de energia em espaços públicos de alta circulação.
A tecnologia sustentável da UFMG baseia-se em placas instaladas no chão que utilizam o princípio da piezoeletricidade. Cada vez que um usuário pisa sobre essas placas, uma pequena carga elétrica é gerada e armazenada em baterias. Com o fluxo contínuo de pessoas no restaurante universitário, a energia acumulada pode ser utilizada para alimentar luminárias, sensores de presença e outros equipamentos de baixo consumo. A iniciativa contribui para tornar a universidade um modelo de sustentabilidade e inovação no uso de fontes alternativas de energia.
O projeto da tecnologia sustentável da UFMG nasceu do Laboratório de Conversão de Energia e Potência (LCEP), da Escola de Engenharia, e contou com a participação ativa de professores, alunos de graduação e pós-graduação. A proposta, segundo os idealizadores, é demonstrar como pequenos gestos do cotidiano podem se converter em soluções eficazes para desafios energéticos. Além disso, a ideia é expandir o uso da tecnologia sustentável da UFMG para outros espaços da universidade e, futuramente, em locais públicos como estações de metrô, calçadas movimentadas e centros comerciais.
Entre os benefícios da tecnologia sustentável da UFMG, destaca-se o seu caráter educativo. A instalação no Restaurante Universitário foi acompanhada de painéis informativos e materiais didáticos, explicando aos usuários como o sistema funciona e qual impacto ele tem na geração de energia. Isso contribui para conscientizar a comunidade acadêmica sobre o papel de cada indivíduo na construção de um futuro mais sustentável e na adoção de hábitos conscientes. A tecnologia sustentável da UFMG, nesse sentido, transcende o campo técnico e alcança a esfera da formação cidadã.
O sistema ainda está em fase de testes, mas já apresenta resultados animadores. Em horários de pico, com alta circulação de estudantes e funcionários, a tecnologia sustentável da UFMG é capaz de gerar energia suficiente para manter parte da iluminação local funcionando de forma autônoma. Segundo os pesquisadores, o próximo passo é otimizar a eficiência das placas piezoelétricas e desenvolver modelos mais robustos, capazes de suportar o uso contínuo por períodos prolongados, sem desgaste prematuro.
A adoção da tecnologia sustentável da UFMG também pode trazer impactos positivos na economia de energia elétrica em ambientes institucionais. Com o avanço do projeto, espera-se reduzir gradualmente a dependência da rede convencional, além de estimular outros centros acadêmicos e empresas a adotarem soluções semelhantes. A tecnologia sustentável da UFMG pode se tornar uma referência em eficiência energética e reaproveitamento de recursos mecânicos, abrindo caminho para uma nova abordagem no desenvolvimento urbano sustentável.
Outra vantagem destacada pela equipe responsável é a possibilidade de integração da tecnologia sustentável da UFMG com sistemas de Internet das Coisas (IoT), o que permitirá monitoramento em tempo real da geração de energia, além de maior precisão na análise de dados e no controle de equipamentos. Essa integração pode transformar a experiência em espaços públicos, promovendo ambientes mais inteligentes e sustentáveis. A expectativa é de que parcerias com o setor privado viabilizem a comercialização em larga escala do sistema nos próximos anos.
Com a tecnologia sustentável da UFMG, a universidade se firma como um dos polos mais avançados em pesquisa aplicada voltada à sustentabilidade no Brasil. A inovação alia conhecimento técnico, criatividade e compromisso ambiental, servindo de inspiração para outras instituições. Em um momento em que se discute o futuro energético do planeta, a iniciativa mostra que passos dados dentro de uma universidade pública podem iluminar caminhos promissores para a sociedade como um todo.
Autor: Alen Barić Silva